quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Programa Eleitoral do Bloco de Esquerda - Autárquicas 09










Bloco de Esquerda – MARINHA GRANDE


A candidatura do Bloco de Esquerda aos órgãos autárquicos municipais da Marinha Grande é constituída por uma equipa responsável, consciente do desafio que tal tarefa encerra e capaz de assegurar uma intervenção que concorra para o esforço colectivo necessário ao desenvolvimento local e procura do bem-estar das populações. O programa desta candidatura assenta sobre o propósito de contribuir para uma maior transparência do exercício das funções autárquicas e, consequentemente, na procura de um maior envolvimento das populações nos actos próprios da administração local contribuindo deste modo, para uma maior proximidade entre eleitos e eleitores. Do ponto de vista das grandes opções, o programa do Bloco de Esquerda assenta sobre três eixos de desenvolvimento fundamentais, entre outros. Eixos que queremos estratégicos e simultaneamente como pano de fundo para o desenvolvimento de toda a politica municipal. São eles: A Gestão do Município, o Ambiente e a Cultura. Elegemos estes três vectores por considerarmos que sobre eles deve ser alicerçado todo o desenvolvimento que pretendemos para o Concelho e porque queremos que se afirmem como uma marca de toda a política camarária e um contributo importante para a imagem externa do concelho e da região. Colocamos em primeiro lugar a Gestão Município porque daí sobressai todo o desenvolvimento possível em todas as outras áreas. O Ambiente porque é hoje um aspecto incontornável a ter em conta nas mais variadas actividades humanas. A sua inevitabilidade deve-se não só à importância da sua preservação, às questões relacionadas com o aquecimento global e à necessidade absoluta de sustentabilidade mas também, pelas oportunidades económicas que pode gerar. Outro aspecto importante nesta escolha prende-se com o facto de que gostaríamos de ver esta marca associada à imagem interna e externa da Marinha Grande e da sua região, não apenas pela herança das suas paisagens e espaços naturais mas também pelo que nos propomos fazer e contribuir para um modo de vida mais sustentável e amigo do ambiente. A Cultura, por seu turno, é a nossa mais valiosa herança mas que necessita de um empenho e esforço renovador continuado para que possa afirmar-se como uma mais-valia na construção de uma marca de visibilidade para o concelho e consequentemente, no desenvolvimento da sua atractividade. O respeito por essa herança e o trabalho continuado de criação e divulgação cultural é o melhor contributo de combate às desigualdades e simultaneamente, pode afirmar-se como um veículo de desenvolvimento social e económico da própria região. Consideramos, neste sentido, que a Cultura é o investimento mais seguro, ainda que a prazo, da real sustentabilidade do desenvolvimento do Concelho.



Gestão do Município:

A gestão da “coisa pública” e a assunção de cargos nessa gestão, sejam eles de natureza política ou não, deve ser orientada pelos princípios da absoluta transparência do processo decisório e pelo contributo continuado para a transparência da própria “máquina administrativa”. Este trabalho só pode ser conseguido perseguindo os objectivos da simplificação de processos, da disponibilização de informação e na criação de regras que diminuam a discricionariedade dos actos próprios da administração.

È imperativa uma auditoria externa aos procedimentos e movimentação de documentos, bem como de funcionários e suas atribuições de trabalho, para eficaz e eficiente execução camarária e com vista à diminuição da burocracia.

Neste sentido a forma como se fazem as transferências de verbas para as freguesias assume contornos de verdadeira obscuridade, contribuindo para a suspeição de favorecimento de uns em detrimento de outros e sobre a real independência dos representantes das Juntas de Freguesia em sede de Assembleia Municipal. Enquanto a Lei de financiamento das Autarquias Locais as mantiver orçamentalmente reféns do orçamento da Câmara Municipal, será necessário criar condições internas para clarificar este financiamento criando regras claras para que, antecipadamente todos possam saber com o que contam e, desta forma, levantar o clima de suspeição instalado.

Um outro aspecto da administração autárquica relevante é o facto de o órgão “Câmara” ser o único órgão político eleito em Portugal de natureza colegial. Neste sentido todos os vereadores são responsáveis, na medida da sua representação e poder atribuído, pela administração do município. Assim, ainda que não lhes sejam atribuídas competências delegadas e pelouros, não deve um município subvalorizar o papel por eles desempenhado no equilíbrio da gestão e na representação que dispõem de uma parte da opinião popular.

Propostas:


> Absoluta transparência nos processos de contratação, promoção e recondução de todos os colaboradores. Somos favoráveis à realização de uma análise rigorosa à forma como são aplicados os subsídios concedidos às instituições e aos critérios de atribuição de concessões de exploração a privados impulsionados pela autarquia.

> Defendemos a simplificação das rotinas administrativas e a descentralização contratualizada de recursos financeiros, humanos e competências para as freguesias, adaptando os horários dos serviços de atendimento às necessidades da população.


> Existência de concursos públicos para a aquisição de bens e serviços mesmo para aqueles que a lei permite fazer por ajuste directo, salvo quando a manifesta urgência assim o determine justificadamente


> Recusa de qualquer privatização de serviços públicos.


> Com o acordo das Juntas de Freguesia determinar um conjunto de regras e indicadores mensuráveis para a determinação do montante das transferências a efectuar no âmbito de protocolos com a Câmara Municipal.


> Criação de um gabinete e um secretariado para vereadores sem pelouro atribuído, de modo a complementar a Voz do Cidadão.


>  Defendemos a aplicação dos princípios da Agenda 21 e do Orçamento Participativo


> Sustentamos que a discussão pública do PDM não seja uma formalidade legal, mas um momento privilegiado de auscultação de alternativas e diálogo entre os técnicos e a população.


> Consideramos que o Agenda Cultural e Desportiva devem contemplar não só iniciativas do executivo camarário mas também as de outras instituições marinhenses e dos partidos da oposição. Por isso, e porque tem vindo a ser um símbolo despesista, defendemos que o seu actual formato seja alterado.


> Promover com regularidade, acções de formação e debate sobre os problemas do desenvolvimento e da gestão local, tal como dinamizar acções de informação e apoio às pessoas de idade mais avançada, aos deficientes e aqueles que possuem menor grau de instrução, no sentido de os auxiliar por todas as formas a usufruírem dos diferentes programas de apoio já existentes e que venham a existir.


> Defender e promover os serviços públicos municipais e lutar contra a burocracia, sendo primordial encontrar mecanismos de comunicação eficazes e eficientes.



Ambiente

O direito Constitucional de cada cidadão ter um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado foi reforçado em 1987 com a Lei de Bases do Ambiente que tem como principio geral que:

“Todos os cidadãos têm direito a um ambiente humano e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender” - A política de ambiente tem por fim optimizar e garantir a continuidade de utilização dos recursos naturais, qualitativa e quantitativamente, como pressuposto básico de um desenvolvimento auto-sustentado.”

Como tal incumbe ao estado promover, em colaboração com as autarquias locais, a qualidade ambiental das povoações e da vida urbana.

Uma “Cidade Saudável” tem necessariamente que ser consequente e para isso o investimento em matéria ambiental é indispensável. Neste contexto não é razoável que nove anos passados sobre o final do Sec. XX ainda mais de 30% dos fogos de todo o Concelho não sejam servidos por uma rede de saneamento básico.

É também cada mais indispensável a definição de uma estratégia a longo prazo para a gestão dos recursos hídricos que promova a conservação da água, a sua utilização eficiente e a gestão da sua procura. Segundo a Directiva Quadro da Água: “a água não é um produto comercial como outro qualquer, mas um património que deve ser protegido, defendido e tratado como tal”. Assim a água deverá ser considerada como um bem social e cultural, e não principalmente como um bem económico, devendo ser salvaguardada a gestão do seu abastecimento por entidades privadas.

A crescente concentração de explorações pecuárias intensivas em determinadas zonas, nas quais se inclui o Distrito de Leiria, associada à sua progressiva dissociação das actividades de produção vegetal, tem sido responsável pela produção de grandes volumes de efluentes pecuários que representam riscos significativos para o homem, o ambiente, as culturas e os animais. Para uma gestão correcta dos efluentes é essencial que as explorações adoptem medidas para o uso eficiente da água, não só para preservar este recurso essencial como para facilitar o processo de gestão dos efluentes pecuários, reduzindo o volume produzido.



A bacia hidrográfica do rio Lis tem sido atingida, de forma repetida e sistemática, ao longo de décadas, por descargas poluentes associadas às actividades pecuárias, como têm disso sido exemplo as descargas ilegais na Ribeira dos Milagres. E como este tipo de poluição não conhece fronteiras geográficas a freguesia de Vieira de Leiria, na foz do rio na Praia da Vieira, também sofre com os impactes ambientais que derivam dessas descargas criminosas, e que ao longo destes anos têm tido uma complacência cúmplice por parte das entidades licenciadoras deste tipo de actividades e da Inspecção Geral do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAOT).



Todas as acções realizadas foram notoriamente infrutíferas, nomeadamente a atribuição da construção de uma Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES) a uma empresa privada – RECILIS – e que até hoje continua em fila de espera, mas o que não continua em espera é o acumular de impactes ambientais negativos em todos os descritores ambientais do Concelho e sob uma impunidade gritante dos responsáveis por esses crimes.



Proposta:

> Tornar como prioritária a cobertura total do Concelho com a rede de esgotos e saneamento. Realizar realmente e programar, de forma que a taxa de cobertura se situe muito próximo dos 100%. Garantir que o acordo firmado com a Simlis (Águas de Portugal) apenas contemplará a recolha de efluentes através do sistema que é toda a rede de saneamento (em alta e em baixa), e que o sistema de captação/distribuição de água permanecerá sob gestão camarária.



É verdade que na recolha de resíduos sólidos urbanos se tenha diminuído o volume de lixo indiferenciado cujo destino final é para aterro mas, contudo, a recolha selectiva ainda representa pouco do total de lixo doméstico produzido pelo que é crucial para o nosso desenvolvimento o incremento substancial desse número. A factura económica e ambiental desse tratamento para o erário público é hoje considerável e será agravada num futuro próximo com a previsível deslocação do aterro sanitário para outro concelho.

O tempo em que era possível medir o desenvolvimento de uma determinada sociedade pela quantidade de lixo que produzia já não é o nosso, pelo que a implementação de um conjunto de políticas conducentes à racionalização dos consumos e à responsabilidade ambiental é hoje absolutamente crucial no progresso e bem-estar de uma qualquer comunidade.

Cientes do muito que há para fazer nesta matéria será necessário intervir em dois aspectos fundamentais: Intensificação da sensibilidade ambiental junto das populações enquanto tarefa colectiva e gestão responsável dos dinheiros e equipamentos públicos.

Propostas:


> Campanhas de sensibilização ambiental dirigidas a toda a população incidindo sobre a necessidade de todos assumirem um comportamento responsável em concordância com a política dos 4 R’s não esquecendo que o primeiro destes R’s significa REDUZIR e os restantes REUTILIZAR; RECICLAR e RECUPERAR


> Intensificação da recolha selectiva (papel, vidro, embalagens, óleo e pilhas) beneficiando as populações mais empenhadas por área geográfica de influência de cada eco ponto.


> Implementação da recolha generalizada de outros resíduos, nomeadamente os que têm valor energético associado, como seja os óleos alimentares usados, e os resíduos orgânicos, e incrementar e sistematizar a recolha dos fluxos de resíduos de maiores dimensões: mobiliário, electrodomésticos e da construção e demolição.


> Distribuição gratuita de compostores domésticos para resíduos orgânicos a todos os domicílios com capacidade para a sua instalação e implementação de um serviço de recolha do composto excedentário resultante, cujo destino será a sua utilização nos jardins e matas municipais.


> Firmar protocolo com a APAMG (Associação Protectora dos Animais da Marinha Grande), dando a consequente ajuda à atitude altruísta com que se tem pautado esta associação, em benefício dos animais perdidos, abandonados e desprezados no Concelho, em substituição da CMMG.


> Execução de um canil digno deste nome no Concelho.

A gestão energética está hoje na agenda política não só por motivos ambientais, mas também pela factura financeira que representa e pela dependência externa de uma boa parte dos recursos que consome. Neste sentido todos os esforços conducentes à tomada de consciência para a necessidade da redução dos consumos e eficiência na sua utilização são hoje, não só um contributo para uma melhor “saúde” do planeta, como uma forma de poupança considerável pelo que a distribuição de pequenos estímulos à adopção de práticas menos delapidadoras é relativamente fácil de por em prática.

Propostas:

> Campanhas de sensibilização para os aspectos da eficiência energética dirigida a toda a população e suas actividades.


>  Benefício em sede de IMI para os imóveis, que no futuro, venham a ser certificados com melhor eficiência energética.


> Plano municipal para a eficiência energética com metas para a sua implementação em todos os serviços e frota dependentes da autarquia.


Cultura

A actividade cultural, mais que a Cultura propriamente dita, é sem dúvida o “calcanhar de Aquiles” das sucessivas administrações municipais. O território físico do concelho é bem delimitado mas o seu “território” de referência cultural não pode e não deve ficar refém dos seus limites físicos pelo que a afirmação regional e nacional de um dado Concelho só se poderá fazer através da capacidade que este tiver de se afirmar culturalmente.

A qualidade e intensidade da oferta da actividade cultural de uma dada cidade são, porventura, um dos elementos mais relevantes na escolha de um destino de férias ou mesmo na fixação de populações, sobretudo nos estratos mais exigentes e qualificados. Neste sentido o investimento nas actividades culturais é sem dúvida, o investimento mais seguro do ponto de vista de um desenvolvimento sustentado para o futuro.

A actividade cultural é por outro lado, uma actividade em crescimento já que tem um insignificante impacto em termos ambientais e porque será cada vez mais, considerada como um bem de consumo essencial em sociedades cada vez mais ociosas mas naturalmente mais exigentes e envolvidas civicamente. O acesso à cultura é porventura, também o veículo mais eficaz no combate às desigualdades e promove eficazmente a integração das comunidades mais desfavorecidas.

Naturalmente que mesmo reconhecendo que a promoção de actividades culturais por si só dificilmente não será deficitária, é necessário pensar na sua sustentabilidade futura. Esta sustentabilidade passa naturalmente pela existência de condições físicas e materiais adequadas para a sua implementação e pela capacidade de, pelo menos a prazo, gerar um público consumidor.

Parte da questão das condições físicas ficará resolvida com a reconstrução do Teatro Stephens, pelo que o investimento na criação de públicos é uma das tarefas mais importantes que deveremos prosseguir. Esta questão tem naturalmente dois aspectos essenciais: o primeiro relaciona-se com a absoluta necessidade de ter uma programação regular e de qualidade amplamente divulgada dentro e fora do concelho que permita criar hábitos de consumo; a outra prende-se com o estímulo permanente à capacidade criativa e organizativa dos cidadãos.

Desta forma a programação regular e de qualidade de espectáculos bem como de outras manifestações artísticas contribui de forma decisiva, para que localmente apareçam também vontades criativas que será necessário apoiar para que se possam desenvolver ainda que mais em termos de condições físicas e materiais do que financeiras. Por seu turno, o aparecimento e desenvolvimento de actividades de iniciativa local contribuem fortemente para a criação de públicos consumidores de cultura o que poderá gerar uma forte dinâmica cultural no tecido social da cidade com todas as consequências positivas para os sectores económicos, nomeadamente o turismo.

O estímulo à criatividade e iniciativa individual deverá ser necessariamente eclético ainda que deva ser dada especial importância às iniciativas enraizadas nos aspectos da cultura local já que se há uma marca indissociável da Marinha Grande em termos nacionais esta é, naturalmente, a proliferação de locais de cultura e desporto praticamente em todos os lugares do Concelhos, criados como forma de “distrair” o poder imposto antes de 25 de Abril. Em conjunto criavam uma força cultural que envolvia nomeadamente: a música, a dança, o teatro, e a gastronomia. Esta herança preciosa deverá ser naturalmente preservada mas também explorada e desenvolvida sob novas perspectivas de modo a constituir-se como um estímulo à permanente criatividade para que não corra o risco de se converter numa mera herança do passado sem presente nem futuro.

Propostas:


> Dotar a cultura de um orçamento capaz de referenciar a Marinha Grande no contexto cultural regional:

> Contratação de um Animador Cultural, com esse objectivo e que disponha de um orçamento e metas calendarizadas.


> Incrementar os espectáculos de animação de rua, especialmente no centro Histórico, bem como nas Praias durante o período de Verão.


> Fomentar actividades com os jovens nos museus da cidade, tornando-os um espaço vivo e aliciante para os mesmos.


> Criação de uma Academia das Artes no centro histórico que permita: Fazer o repositório do património etnográfico, artístico, musical e da dança e simultaneamente crie condições para o seu desenvolvimento e natural evolução.


> Proporcionar espaços e condições para as organizações de artesanato urbano de raiz e inspiração regional, vidro e pescas por exemplo.


> Realização de uma Feira do Livro


> Proposta de elevação da “Cultura Avieira” a património nacional.

Desporto

A prática desportiva é hoje uma actividade reconhecidamente necessária à saúde e bem-estar das populações pelo que, para além da prática desportiva federada deveremos contribuir para que essa actividade possa estar ao serviço de todos criando, desta forma, condições de sustentabilidade aos clubes existentes na área formativa. Uma vez desenvolvida a vertente de lazer, poder contribuir de igual forma para o enriquecimento da oferta turística.

As condições naturais e ambientais do nosso concelho determinam que a aposta mais forte deverá ser nos desportos de ar livre e natureza nomeadamente os relacionados com as práticas náuticas e de lazer pedonal. Contudo, esta aposta fundamental não deve fazer descurar o apoio às restantes modalidades pois só um ambiente verdadeiramente eclético e equilibrado permite que a actividade desportiva se afirme como uma verdadeira referência de qualidade de vida.

Com a evolução do sistema de ensino para cada vez mais, uma “escola a tempo inteiro”, todos os clubes padecem de dificuldades de recrutamento de jovens para as modalidades pelo que, as recentes responsabilidades municipais na organização das actividades de enriquecimento curricular (AEC’s) dos alunos do primeiro ciclo permitem que as Câmaras Municipais tenham a capacidade de articular estes dois sectores tão importantes na formação dos nossos jovens.

Propostas:


> Dinamizar os clubes locais e incentivar a criação de outros em modalidades sem oferta local.


> Articular os Planos curriculares das AEC (Actividades de Enriquecimento Curricular) nas áreas do desporto com os clubes de modo a que lhes seja facultada a possibilidade de captação de jovens para as modalidades e simultaneamente, proporcione aos jovens uma prática desportiva diversificada.


> Aposta estratégica nos desportos náuticos e de aventura.


> Criação de uma cultura desportiva para todos através da contratualização com os clubes do desenvolvimento da prática desportiva de lazer.


Turismo

O sector turístico é sem dúvida, uma das áreas com maior potencial de crescimento e que em todo o mundo ocidental vem assumindo cada vez uma maior relevância económica. A Marinha Grande, apesar dos valiosos recursos que possui não soube ao longo dos anos, aproveitar convenientemente todo esse potencial. Apesar do reconhecimento e visibilidade da “marca” MG, nunca fomos capazes de potenciar esse recurso em proveitos para o desenvolvimento do Município. Um dado relevante desta realidade é o facto de possuirmos menor capacidade hoteleira que a maior parte dos municípios da nossa dimensão e consequentemente, um reduzido proveito desse sector.

A Marinha Grande necessita de articular os seus recursos de modo a conseguir criar produtos turísticos mais atractivos dirigidos aos consumidores mais jovens. O papel de um Município nesta actividade passa em grande medida pela capacidade de intervir na mediação do sector privado na participação, criação e divulgação de uma marca distintiva e nas actividades próprias que desenvolve em termos culturais, desportivos e de animação. Neste sentido o papel que cabe à Câmara Municipal é de dinamizador da actividade utilizando convenientemente os recursos próprios e os que resultam da própria actividade.

Propostas:

> Potencializar o turismo activo e de natureza em articulação com as associações locais e as unidades hoteleiras, nomeadamente as vertentes mais relacionadas com o mar e o rio. Criar e divulgar uma “marca” capaz de gerar uma procura sustentável associada ao património cultural e ambiental da região. Valorizar, divulgar e tornar acessível o património do concelho. Valorizar os produtos gastronómicos regionais e a sua origem.

> Tornar o Vidro uma fonte de atracção


> Envolver toda a costa marítima, com interacção e movimentos de desportos náuticos de costa.


> Divulgar o benefício que possuímos, Pinhal junto ao mar.


Educação


A crescente responsabilidade no sector da educação por parte dos Municípios implica naturalmente um maior empenho por parte destes e a capacidade de saber articular o ensino institucional com os valores e a cultura locais. Neste sentido, é cada vez mais importante que se invista numa cultura para a cidadania e, consequentemente, num maior empenho das instituições culturais da cidade nos processos de aprendizagem.

Propostas:


> Maior articulação entre algumas instituições da cidade e as escolas de todos os graus de ensino, nomeadamente: museus, biblioteca, teatro, associações culturais e desportivas, etc.


> A gratuitidade da escolaridade básica, no que respeita às indicações básicas de matrícula, alimentação e transporte é exigência quando se estende a escolaridade obrigatória a 12 anos e se alarga a idade de frequência escolar dos quinze para os dezoito anos.


> Valorização de qualidade da oferta educativa das crianças dos zero aos três anos.


> Oferta universal e de qualidade, como responsabilidade pública dos três aos seis anos.


> Responder aos direitos de Mães e Pais que trabalham, com oferta de qualidade para os filhos.


> A escola como “centro” educativo comunitário capaz de alargar o seu espaço público.


> Alargar qualitativamente os jardins públicos aos Agrupamentos escolares.



Mobilidade e Transportes

Um plano de mobilidade para uma cidade de média/pequena dimensão como é o caso da Marinha Grande não pode secundarizar o transporte individual já que a sustentabilidade de um sistema de transportes colectivos nesta circunstância, não esgota as necessidades das populações sem implicar uma necessária perda da sua própria mobilidade. Assim, o desafio que nos é colocado assenta sobretudo no carácter multimodal da mobilidade. É sobretudo na reorganização e articulação dos vários modos de transportes em conjunto de mobilidade, que deveremos centrar as nossas atenções.

Dada a natureza favorável do relevo, as deslocações em bicicleta dentro do centro histórico e áreas limítrofes permitem encarar esta solução como um modo de transporte de uso quotidiano dentro deste perímetro que deverá ser estimulado complementarmente com soluções articuladas de transportes públicos que percorram este mesmo circuito e que, por sua vez, se encontrem articulados com as áreas de estacionamento periférico e os sistemas de transporte público.

Nos períodos de actividade nocturna (cultura e lazer) em que a pressão do estacionamento não é tão forte nem a sustentabilidade de um sistema de transportes públicos viável, deverão ser encontradas formas de aparcamento tendencialmente gratuito na cidade que estimulem essas mesmas actividades.

Proposta:


> Criação e manutenção de uma rede de ciclóvias (plano ciclável) a implementar progressivamente em toda a cidade articulada com espaços de parqueamento de longa duração (deixar a bicicleta durante a noite e/ou fins de semana). Organizar os trajectos cicláveis partindo dos locais de estacionamento até junto dos principais equipamentos (escolas, serviços públicos, estação…etc.)

> Renegociação ou criação de estacionamento na cidade de modo a que esta possa dar uma resposta mais efectiva às necessidades e possibilidades do cidadão comum, que estimulem o comércio local, os serviços e a residência.


> Redefinição do trajecto, preço e horário dos autocarros urbanos de modo a articular verdadeiramente o centro da cidade, com os diversos lugares.



A mobilidade deve ser entendida de forma inclusiva pelo que, apesar da obrigatoriedade do cumprimento da legislação da acessibilidade a cidadãos com mobilidade condicionada, a sua implementação é, naturalmente, demorada e pontual na exacta medida das sucessivas intervenções.

Assim, torna-se urgente a elaboração de um “mapa de mobilidade” permanentemente actualizado que progressivamente dê pistas para as barreiras a eliminar mais precocemente de modo a que progressivamente possamos alargar a mancha de mobilidade urbana. Esta “mancha de mobilidade” deve inicialmente, ter como base os pontos de origem como sejam as estações de transportes públicos, os parques de estacionamento ou os locais onde residem concentradamente um maior número de pessoas nessas condições (lares para idosos, locais de tratamento público/privado), sendo que prioritariamente, deverão expandir-se em direcção aos serviços públicos e progressivamente a toda a cidade.

Proposta:

> Criação, implementação e divulgação progressiva de um plano inclusivo para os cidadãos com mobilidade condicionada eliminando sucessivamente, a partir dos pontos de acesso, todas as barreiras arquitectónicas no espaço público, serviços e equipamentos.



Urbanismo e Ordenamento do Território



O espaço público é património de todos os cidadãos e por isso qualquer intervenção deveria, em fase de ante-projecto, ser amplamente divulgada e discutida entre as populações mais directamente envolvidas antes de ser colocada em prática. A perda em eficiência que poderá resultar de uma discussão pública alargada será necessariamente compensada pelo envolvimento de todos nas soluções, adesão à mudança e consequentemente na posterior apropriação do espaço.

Propostas:

> Compromisso de que todas as intervenções em espaço público deverão contar com um período de divulgação, discussão e participação pública dos residentes e, quando não elaborados pelos serviços municipais, serem objecto de concurso público de ideias.


> Inventariar todos os espaços públicos. Arranjar, ajardinar e torná-los atractivos e prestáveis à população



Apesar de todo o esforço de requalificação do espaço público no centro histórico, este não estimulou uma dinâmica por parte dos privados que resultasse em igual investimento em reabilitação da habitação comércio e serviços. Parte do problema, sobretudo no que se refere à habitação, resulta da inexistência de soluções de aparcamento de carácter permanente e pelo facto do património edificado se ter constituído, desde há muitos anos, como uma forma de entesouramento que distorce a verdadeira natureza do mercado imobiliário.

Uma vez que o centro histórico da cidade é sem dúvida o território municipal mais infra-estruturado a prioridade da acção municipal deverá centrar-se em resolver os problemas que estão na origem do abandono do parque habitacional para que este possa, de novo, tornar-se um lugar privilegiado para habitação.

Propostas:

> Elaboração e implementação de um plano estratégico para a recuperação do centro histórico com especial enfoque na função habitar: Criação de condições para o reaproveitamento do parque habitacional degradado e abandonado por via tributária (IMI e IMT) ou, caso não resulte, por expropriação recuperação e venda ou aluguer do património em condições não especulativas para residência própria e permanente. Encontrar soluções para o estacionamento de residentes que passe pela contratualização estável e duradoura com Planos de Quarteirão que envolvam a possibilidade de encontrar soluções colectivas de estacionamento para residentes. Estímulo do Comércio Local facilitando horários taxas e licenças, e incentivando os comerciantes a encontrar estratégias de dinamização comercial por rua.


> Tornar obrigatório o embelezamento externo dos edifícios, definindo um prazo de tempo, para obrigatoriamente efectuar obras de estruturação e pinturas, por exemplo 20 anos.



A requalificação do espaço público é hoje uma tarefa permanente e necessária para garantir a segurança e qualidade de vida dos cidadãos pelo que um novo estímulo nesta matéria será oportuno implementar. Nos últimos anos esse esforço tem estado em paragem absoluta sob sequestro do QREN, parece agora ter acontecido a sua aprovação somente com 60%. A sua utilização, maioritariamente concentrada no centro histórico da cidade, deixa praticamente ao abandono as áreas periféricas. Ainda que a maioria das pessoas se reveja no seu centro histórico, reside de facto nas freguesias urbanas periféricas e lugares, normalmente desprovidas de muitos dos elementos constituintes do espaço público como sejam: passeios e iluminação adequados, equipamentos e mobiliário urbano, espaços verdes e arborização, desenho qualificado e continuidades espaciais legíveis.

Propostas:


> Reorientar os investimentos em espaço público e requalificação urbana para a periferia residencial da cidade incidindo essencialmente no estabelecimento de ligações de continuidade coerentes entre estas e o centro histórico e na criação de corredores verdes e/ou arborizados.


> Fazer dos lugares, um espaço interactivo com o centro do Concelho.


> Orientar a TUMG, para mais trajectos e mais acessos a toda a população.



Apesar da Marinha Grande possuir alguns edifícios de qualidade, globalmente as intervenções são apenas sofríveis pelo que a estimulação de técnicos e promotores poderão/deverão produzir e melhorar, com preocupações de qualidade urbanística e arquitectónica o que permitirá criar um clima de competição que, a prazo, poderá elevar a qualidade global dos projectos apresentados.

Propostas:


> Atribuição de prémios anuais de urbanismo e arquitectura com isenção de licenças para os melhores projectos de recuperação, construção e loteamento urbano.


> Agilizar o mito em que se tornou a burocracia interna (CMMG), sob o manto das aprovações de projectos de construção privada e pública.


> Conforme a Agenda 21 local, fazer levantamento da organização e métodos de execução camarária e Informatizar de forma consistente todos os Serviços e Departamentos, de forma a tornar igual a informação disponível nos mesmos.


> Majorar e tornar mais rápido o desenvolvimento do Plano Director Municipal (PDM)


Agricultura e Floresta

A paisagem da Marinha Grande em geral, é fortemente marcada pela estrutura do seu território e esta pela presença quase constante da sua floresta e pela relação estreita que se desenvolve entre a habitação e a pequena agricultura. Esta razão, só por si, já bastaria para que estes sectores merecessem o nosso maior cuidado. Contudo estes sectores poderão, hoje e no futuro próximo, vir a representar uma vantagem socioeconómica muito importante quer pela fixação das populações quer no combate à excessiva dependência de externa e longínqua de bens de primeira necessidade.

Com o protocolo de Quioto, acrescentou-se uma mais-valia muito importante à floresta pelo que esta representa no processo de sequestro de carbono e pela crescente responsabilidade ambiental generalizada por parte da opinião pública.

A agricultura e pecuária em regime de pequenas e médias explorações, ou mesmo em regime complementar ou de subsistência, é hoje responsável quer por muitos dos produtos de contribuem para a riqueza da nossa gastronomia, quer pela quase inexistência de focos de pobreza extrema na região. Hoje a crescente procura de produtos de origem biológica ou controlada permite a criação de uma dinâmica menos concorrencial destes sectores e naturalmente a possibilidade de uma nova rentabilidade desta actividade.

Propostas:


> Acompanhamento do Plano de reflorestação para a Mata Nacional.


> Implementação de um plano de reflorestação para os produtores florestais com recurso a florestas do tipo “Carbono Zero” ou outras que permitam a sustentabilidade ambiental e económica do sector.


 > Incremento na produção agrícola (hortícolas e frutas) e pecuária de origem biológica criando, para isso, um dia de mercado específico para produtos biológicos.


> Enriquecer as dietas das cantinas das escolas do ensino básico com produtos biológicos de produção local.


> Certificação de produtos regionais e criação de uma marca municipal.


> Criação de hortas comunitárias no Parque da Cidade para residentes urbanos.




Política de Taxas e Impostos municipais

As Taxas e Impostos Municipais são hoje mais que um instrumento financeiro, um instrumento ao serviço da política de um determinado município.

As Taxas devem, por natureza repercutir os custos de um determinado serviço prestado, no entanto, é possível majorar ou minorar esse custo por opções de natureza política com vantagem para a causa pública uma vez que privilegia o trabalho dispendido pelos serviços com as pretensões cujo benefício, directo ou indirecto, abrange uma realidade de natureza mais pública e mais colectiva

Os Impostos, por seu turno, são um instrumento de carácter estratégico e de competitividade entre municípios e, simultaneamente um instrumento de repartição de custos e redistribuição de rendimentos pelo que devem ser usados com objectivos políticos determinados e centrados na procura de uma maior equidade.

Propostas:


> Cobrança de água com escalões progressivos e incidência per capita.

> Utilização estratégica do IMI.


> Penalização dos imóveis degradados e devolutos em área urbana.

> Redução nas áreas de maior pobreza ou em processo de desertificação.


> Redução para os edifícios mais eficientes energeticamente.

> Apoio Social a todos os que provem a sua necessidade.

______________________________________________________________________



- José Rodrigues

- Victor Sousa

- Cristiana Sousa

- Victor Neves

- António Gomes

- Marco Silva

- Pedro Neves

- Amândio Fernandes



Concelhia da Marinha Grande do Bloco de Esquerda



Marinha Grande, 17 de Setembro de 2009

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

JANTAR/COMÍCIO 21 de SET - 19h - Francisco Louçã



No próximo dia 21 de Setembro, pelas 19 h, vai haver um jantar comício com a presença de Francisco Louçã e Heitor de Sousa.


É uma 2ª feira e precisamente antes do dia 27 de Setembro, que como todos saberão é dia de eleições Legislativas, prevê-se o acompanhamento de televisões e afins, para possível entrada nos telejornais das 20 h, dai requerermos a presença das pessoas até às 19,30 h.

Agradece-se a presença de todos os que pensam que a esquerda deve ser unida e para isso estamos a juntar forças.

 
O Bloco de Esquerda quer este acto aberto ao público em geral, estão portanto convidados todas as mulheres e homens do Concelho, vamos dar continuidade ao que aconteceu no dia da abertura da Campanha eleitoral no Pavilhão Atlântico e fazer a festa continuar...

 
O Bloco de Esquerda vai eleger o primeiro deputado da nação pelo distrito de Leiria (Heitor Sousa), para isso contamos com os votos de quem acredita que o País está a mudar e tem que mudar.

Quem se quiser inscrever pode fazê-lo para:  be.marinha.grande@gmail.com







Louçã: "É tempo de decisão"



criar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
13-Set-2009
Almoço-comício do Bloco no Pavilhão Atlântico - Foto de Paulete Matos
Neste Domingo, realizou-se um almoço-comício no Pavilhão Atlântico, que constituiu a iniciativa mais participada do Bloco de Esquerda, juntando 2.500 pessoas.
Na sua intervenção, Francisco Louçã dirigiu-se ao eleitorado socialista "que deu as maiorias absolutas" afirmando que o seu partido é o único que "enfrenta" o PS e combate políticas como "o Código do Trabalho ou a perseguição aos professores". O coordenador do Bloco falou em "tempo de decisão". Ver fotogaleria.Discursando no final de um almoço/comício na sala Tejo do Pavilhão Atlântico, o coordenador bloquista apelou ao voto dos socialistas e referiu que “a campanha de ódio dirigida pela direita em relação ao Bloco” demonstra que o seu partido é a “esquerda grande”.
Louçã começou por lançar críticas a Santana Lopes por “sair à liça” em defesa de Sócrates e disse que o Bloco tem “uma aliança e uma coligação com quem trabalha”, "com as vítimas da crise".
“A quem votou no PS há quatro anos e meio, dizemos que acabar a maioria absoluta é o princípio do fim da aventura irresponsável”, declarou Francisco Louçã, para em seguida se dirigir “sobretudo àqueles que na hesitação, na dúvida, não sabendo o que vai acontecer, até acham que ainda se pode fazer alguma coisa votando no PS”.
“Sabem que no dia a seguir a terem votado no PS vão acordar com uma ressaca monumental e se vão perguntar como é que é  possível que possa continuar a política contra a educação, contra o emprego e o partido dos negócios”, acentuou.
Em jeito de apelo, o dirigente do BE rematou: “A esses é que temos de falar e a esses dizemos, é tempo de decisão”.
No almoço-comício intervieram ainda Ana Drago e Luís Fazenda.
Ana Drago considerou que "é chocante ouvir Sócrates dizer que a recessão técnica acabou e mostrar-se satisfeito com a sua governação" e questionou o significado deste discurso. Para a deputada bloquista a escolha do PS de Sócrates é a subordinação ao mercado: "a estratégia das privatizações aceleradas, das parcerias público-privadas, das concessões ruinosas no âmbito das obras públicas, a escolha é dar ao mercado tudo o que ele exige". Ana Drago salientou ainda que esta política gera o medo: do desemprego, dos "despedimentos abusivos", "das famílias que sabem que os seus filhos não podem continuar nas universidades", dos reformados perante as suas magras pensões... "A política do medo tem sido a escolha da elite que nos tem governado", disse Anda Drago, acrescentando que à política do medo o Bloco responde com democracia.
Luís Fazenda falou das "mistificações de Sócrates" na modernização dos direitos civis. O deputado bloquista salientou que "foi preciso o Bloco de Esquerda apresentar uma nova lei do divórcio, para que o PS viesse atrás", "foi necessário que o Bloco tivesse desencadeado um conjunto de iniciativas à volta do casamento entre pessoas do mesmo sexo, para o PS primeiro ter votado contra e agora vir prometer o que votou contra", sobre a "morte digna, uma nova etapa de luta pelos direitos civis em Portugal, já só está no testamento vital"e concluiu: sobre a modernidade dos direitos civis, não acreditem em conversões de última hora, confiem no Bloco de Esquerda, que tem sido o catalisador das lutas pelos direitos civis.
O almoço-comício terminou com um concerto com os Tora Tora Big Band.

domingo, 13 de setembro de 2009

Abertura da Campanha Eleitoral - Legislativas 09




O Bloco de Esquerda tornou pequena a Sala Tejo do Pavilhão atlântico quando esta foi grande demais para o PS semanas antes.





terça-feira, 8 de setembro de 2009

Francisco Louçã VS Ferreira Leite



TVI24 - fotos e vídeos


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Trabalhadores da Faurecia dão luz verde à greve



criar PDFversão para impressãoenviar por e-mail
02-Set-2009
faurecia_trab.jpg
Em protesto contra o Lay-off de 20 dias anunciado pela administração da Faurecia - a maior empresa fornecedora da Auto-europa - os trabalhadores votaram esmagadoramente a favor da greve, em referendo promovido pela Comissão de Trabalhadores. Em declarações ao Esquerda.net, Daniel Bernardino, da CT, garante que a greve é inevitável, a menos que a administração recue na reunião desta quarta-feira à tarde.


Participaram no referendo 295 trabalhadores, correspondendo a 85% do total de funcionários da empresa. Destes, 256 disseram sim à greve (86,75%), apenas 36 se posicionaram contra (12,2%), e três trabalhadores votaram branco.

Em causa está o lay-off de 20 dias anunciado pela administração da empresa, a ser realizado entre este mês de Setembro e Fevereiro de 2009. Segundo a CT, "se a medida for aplicada entre três a quatro dias por mês, pode cada trabalhador (em média) receber menos 180 a 240 euros mensais".

Qualificando o referendo de "mais um momento de democracia da nossa empresa e do país", a Comisssão de Trabalhadores congratula-se com a "grande adesão à votação por parte dos trabalhadores" e promete "dar seguimento às pretensões da maioria". Para esta tarde está agendada uma reunião entre CT e administração. Se não houver recuo patronal quanto ao lay-off, os trabalhadores partem mesmo para a greve.

Consulta o blogue da Comissão de Trabalhadores da Faurecia