sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Vara terá recebido suborno nas instalações do BCP



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30-Out-2009
Armando Vara em 2008. Foto de ARMINDO MENDES/LUSA
A Polícia Judiciária refere-se ao esquema de corrupção que tinha como centro o empresário de Aveiro Manuel José Godinho como uma "rede tentacular integrada" que garantia negócios com quatro grandes empresas - REN, Refer, Galp e EDP e incluía 11 indivíduos, entre os quais os socialistas Armando Vara e José Penedos. Vara, que é vice-presidente do BCP, terá recebido dinheiro nas instalações do próprio banco.
O que vai sendo revelado da operação "Face Oculta" indica que a Polícia Judiciária vigiou durante meses Manuel Godinho, dono do grupo empresarial de Ovar a que está ligada a "O2 - Tratamento e Limpeza Ambientais SA" e o único dos 13 arguidos que se encontra detido. Segundo o Jornal de Notícias, a investigação mostra a influência e os ganhos que Manuel Godinho foi obtendo através de contactos com Armando Vara, Fernando Lopes Barreira (empresário e fundador da Fundação para a Prevenção e Segurança Rodoviária) e Paulo Penedos (advogado e filho do presidente da REN). Godinho angariava negócios para as suas empresas através desses contactos, a quem retribuía os favores com pagamentos em notas ou carros de topo de gama.
Armando Vara ter-lhe-á apresentado um alto quadro da EDP Imobiliária e abriu portas a outro influente elemento na Galp. O empresário de Aveiro teve relações comerciais com estas empresas, através de concursos e consultas públicas, e importantes negócios com a REN, alegadamente obtidos sob influência de Paulo Penedos, filho de José Penedos, o presidente daquela empresa.
Nos últimos meses, estiveram sob escuta os telefones móveis de Armando Vara, José Penedos, do seu filho Paulo Penedos, Fernando Barreira e José Domingos Valentim.
Os investigadores estimam em cerca de 400 mil euros o montante das "luvas" pagas por Manuel Godinho, dos quais 270 mil euros terão sido recebida por Paulo Penedos, para este influenciar decisões de seu pai, o presidente da Rede Eléctrica Nacional, SA.
Godinho terá também admitido que a superação de um conflito que mantinha com a Refer poderia levá-lo a entregar um donativo para uma campanha partidária.
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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Diálogo sobre máquinas azaradas



Vítor Dias pergunta-me o seguinte no Tempo das Cerejas sobre o caso do não-voto do PCP que no Parlamento Europeu ajudou a salvar Berlusconi:
A minha resposta foi esta:
«Caro Vítor Dias:
É evidente que foi isso que fiz. Logo que nos apercebemos que tínhamos perdido a resolução contra Berlusconi [de que eu era um dos co-autores] por três votos, o grupo da Esquerda Unitária (de que faz parte o BE, o PCP, e eu como independente no BE) ficou atónito ao ver que os votos que faltavam eram do nosso grupo e, no caso do PCP, de pessoas que estavam no hemiciclo e tinham acabado de votar dez segundos antes (e voltaram a votar dez segundos depois).
Logo que me levantei, a primeira coisa que fiz foi falar com João Ferreira (que está duas filas atrás de mim) e perguntar-lhe: “então João, que se passa? não votas uma coisa destas?”. Resposta dele: “problema com a máquina”.
Saí do hemiciclo e no corredor encontro Ilda Figueiredo (que se senta umas seis filas à minha frente). “Então Ilda, não me diga que também não votou isto?” E ela: “Houve um problema com a máquina”. E eu: “com as duas?! as vossas duas máquinas tiveram problemas ao mesmo tempo, a vinte metros de distância uma da outra?”.
Ilda não me respondeu. O Vítor Dias, que tem mais jeito para contas do que eu, pode tentar perceber qual é a probabilidade de que duas máquinas dos dois únicos deputados do mesmo partido, situadas a uma distância considerável uma da outra, sejam as únicas a falhar em mais de trezentos votos a favor da resolução, e mais de seiscentas máquinas utilizadas. A isso ainda se deve acrescentar qual é a probabilidade de os dois deputados ao mesmo tempo não terem feito o que se faz nestas ocasiões, que é avisar imediatamente a mesa, ainda antes de a votação estar concluída e o resultado anunciado, particularmente numa votação tensa com resultados em diferenças reduzidíssimas. Estariam os dois distraídos ao mesmo tempo?
Talvez. De facto, só depois de terem visto os resultados é que Ilda Figueiredo e João Ferreira fizeram a sua declaração segundo a qual votaram a favor (o que é incorrecto — a declaração fica registada mas o voto não conta) mas, contraditoriamente, afirmam que o debate “raiava a ingerência” na vida democrática italiana.
Não sei em que ficamos. Ficamos que Berlusconi, mais uma vez, se safou. Graças a um erro de um deputado anti-berlusconiano da lista de Di Pietro (Itália dos Valores) que se enganou e votou contra quando queria votar a favor, o que teria colocado a diferença a um voto. E graças a duas azaradas máquinas que decidiram não funcionar apenas naquele momento e apenas com os dois únicos deputados do Partido Comunista Português, que por acaso achavam que aquele debate “raiava a ingerência” na política interna italiana.»


af



Caixa já deu 3,5 mil milhões de euros ao BPN
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28-Out-2009
Uma sede do BPN em Lisboa
Os clientes do BPN, nacionalizado pelo governo, não param de resgatar depósitos, forçando a instituição a compensar as fugas de dinheiro. Resultado: segundo o Jornal de Negócios, as injecções de liquidez da Caixa Geral de Depósitos no Banco Português de Negócios já atingem os 3,5 mil milhões de euros. Dava para construir o novo aeroporto de Lisboa e ainda sobravam 500 milhões de "troco".
O último aval do Estado às emissões de papel comercial do BPN, autorizada pelo Ministério das Finanças no passado dia 25 de Setembro, mas só ontem publicada no Diário da República, tem o valor de mil milhões de euros. A operação visa "assegurar o financiamento de todas as necessidades de tesouraria do BPN decorrentes das responsabilidades pecuniárias assumidas na sequência dos apoios de liquidez prestados pela CGD no contexto da nacionalização", assegurando ao BPN "uma situação de liquidez adequada a fazer face às suas responsabilidades, nomeadamente perante depositantes e, nessa medida, assegurar a estabilidade do sistema financeiro nacional", pode-se ler no diploma que enquadra a operação.
No final do primeiro semestre deste ano, os recursos dos clientes do BPN ascendiam a 3,6 mil milhões de euros, menos 800 milhões que em 30 de Junho de 2008.
Todas as instituições de crédito têm como fontes de financiamento os depósitos de clientes e o crédito obtido no sistema financeiro. No caso do BPN os dois factores são negativos: os clientes retiram dinheiro e o banco não arranja crédito no sistema financeiro. Assim, todo o financiamento do BPN é realizado através da CGD.

af

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Bloco reúne com Fenprof e movimentos de professores




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27-Out-2009
Ana e Cecília Honório reuniram com a FenprofAs deputadas Ana Drago e Cecília Honório do Bloco de Esquerda reuniram com a Fenprof e com os movimentos independentes de professores para debater o actual modelo de avaliação. Na próxima sexta-feira reuniram com a FNE. A reunião entre a Fenprof e o Bloco de Esquerda teve como tema principal o actual modelo de avaliação dos professores. Pelo Bloco, as deputadas Ana Drago e Cecília Honório reforçaram a ideia de que é urgente acabar com o actual modelo de avaliação. A deputada Ana Drago afirmou ainda que é necessário avançar de forma resoluta para que o sistema educativo deixe de estar "nesta maré de incerteza", sendo ainda urgente que o Governo dê esclarecimentos sobre o modelo de avaliação dos professores.
A deputada adiantou que o partido está a melhorar o projecto que já tinha apresentado na Assembleia da República e que continua aberto a uma discussão franca sobre a matéria. Afirmou ainda que o principal objectivo do bloco é construir um modelo que permita responder aos problemas dos professores e do sistema educativo e que "não ande a punir os professores na progressão na carreira".
Pela Fenprof, o secretário-geral Mário Nogueira salientou que o "novo quadro político" obriga o Governo a ter outra capacidade para negociar. Para o dirigente, a Assembleia da República deixa de ser um espaço de queixa, para poder ser de facto um espaço com a possibilidade de aprovar leis e de revogar medidas mais negativas. Mário Nogueira também defendeu a suspensão imediata do actual modelo de avaliação de forma a evitar factores de perturbação nas escolas.
Ana Drago e a Cecilia Honorio já haviam recebido representantes de movimentos independentes de professores - Movimento Mobilização e Unidade de Professores (MUP), a APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino) e o movimento PROMOVA

af

40 mil idosos passam fome em Portugal, segundo a Deco




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27-Out-2009
3% dos reformados inquiridos pela Deco passaram fome na semana anterior ao inquérito - Foto de Julikeishon, FlickrDe acordo com um inquérito alimentar realizado pela Deco, 40.000 idosos portugueses passam fome e o custo dos alimentos é o factor principal que decide a escolha dos alimentos e aquele que impede uma alimentação mais saudável.
Segundo a agência Lusa, o estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco), que será publicado na edição de Novembro da revista Proteste, resultou de um inquérito feito a 3.423 idosos, entre 65 e 79 anos, durante os meses de Fevereiro e Março deste ano.
A investigação revelou que três por cento dos idosos inquiridos passou fome na semana anterior ao inquérito.
O estudo conclui que "o preço é o factor que mais decide a escolha" dos alimentos pelos idosos, sendo indicado por 64 por cento dos inquiridos, seguindo-se o sabor e a qualidade dos alimentos.
O estudo indica que 76 por cento dos portugueses têm "hábitos alimentares pouco saudáveis, os quais pioram com o avançar da idade" e destaca que a "difícil situação económica e a falta de autonomia influenciam de forma negativa o que se come: mais de um quinto dos inquiridos indicou ter dificuldades financeiras".
Entre os motivos que os idosos apresentam para comer mal estão os problemas dentários (35 por cento), as dificuldades económicas (24 por cento), a falta de apetite (13 por cento) e os medicamentos (12 por cento).

af

domingo, 25 de outubro de 2009

Desemprego em Portugal bate novos recordes


Desemprego em Portugal bate novos recordes
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24-Out-2009
Consulta em Centro de Emprego de Portalegre. Foto LusaOs dados oficiais do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) mostram que em Setembro estavam registados 510.356 desempregados nos centros de emprego, o número mais alto desde, pelo menos, 1977. O Bloco de Esquerda considerou o crescimento do desemprego como a "marca de uma governação que falhou", chamando o novo governo a ter o "bom senso" de abrir a discussão de iniciativas de protecção aos desempregados.
Os mais de 510 mil desempregados inscritos nos centros de emprego representam uma subida de 29,1% - o equivalente a 115 mil pessoas - em relação ao mesmo mês do ano passado, a segunda maior de que há registo. Face a Agosto, o aumento foi de 1,7%, o que representa um acréscimo de 8.693 inscritos. Recorde-se que os dados do IEFP não levam em conta os milhares de desempregados que desistiram de ir aos centros de emprego.
O aumento foi particularmente expressivo entre os que têm menos de 25 anos, com mais 5.466 inscritos do que em Agosto, e ocorreu em todas as regiões do país, com destaque para o Algarve (+88%). Operários da indústria extractiva e da construção civil são os mais afectados por esta evolução.
A não renovação de vínculos precários continua a ser o principal motivo de desemprego (justificando 42% das novas inscrições), mas os despedimentos também aceleraram, quer em termos homólogos (+4,6%), quer em comparação com o mês anterior (37,4%), abrangendo mais de 10 mil pessoas.
A subida do desemprego em Setembro foi considerada "normal", por motivos sazonais, pelo presidente do IEFP, Francisco Madelino.
Já para o Bloco de Esquerda, representa "a marca de uma governação que falhou relativamente ao combate ao desemprego", disse a deputada Mariana Aiveca, que insistiu na alteração das regras do subsídio de desemprego, de forma a aumentar o número de desempregados abrangidos.
"Apresentámos já vários projectos de lei, não só nas questões do desemprego como noutras, nas pensões, no direito à reforma com 40 anos de trabalho e de descontos", recordou.
A deputada pediu o agendamento urgente do debate sobre as medidas a tomar: "Esperamos que a todo o momento o governo tenha o bom senso de agendar estas matérias porque a necessidade e a urgência é responder aos problemas que afectam as pessoas, nomeadamente aos milhares de desempregados que não param de crescer", sublinhou.

af

As autárquicas no seu contexto



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20-Out-2009
João Teixeira Lopes




O Bloco de Esquerda deve evitar duas reacções assimétricas:
i) parar para balanço e/ou catarse, diminuindo o fulgor do impulso
que se exige
no primeiro embate com o Governo Sócrates versão soft e
) varrer para o tapete qualquer tentativa de reflexão sobre os
resultados
das autárquicas, esquecendo-os com o passar do tempo.

Na verdade, muito já foi dito, mas nem sempre as posições
 no «espaço» 
do Bloco são devidamente claras ou construtivas. Eis os meus 
argumentos:
1. O Bloco escolheu acertadamente encarar as europeias como um preparativo 
das legislativas e assinalar estas como o seu principal objectivo, largamente 
alcançado com mais de meio milhão de votos e a duplicação do grupo 
parlamentar. Neste contexto, as autárquicas tinham uma lógica e um valor táctico 
e estratégico claramente subalterno.
2. Da anterior opção resulta a deliberação de não aceitar coligações para as 
eleições autárquicas.
 Tantas e tão recorrentes foram as dúvidas junto do nosso eleitorado sobre 
eventuais parcerias 
governativas com o PS (amplamente detestadas), alimentadas quer pelos media, 
quer por algum discurso dentro do «espaço» Bloco, que, importa escrevê-lo, 
a serem concretizadas tais coligações
 (que em tempos ingenuamente defendi ao nível do Porto) teríamos perdido, seguramente, 
uma parte substancial do grupo parlamentar que temos.
3. Do ponto de vista estritamente pessoal, congratulo-me por, nestascircunstâncias, 
ter objectivamente contribuído para o sucesso do Bloco nas eleições legislativas,
 ainda que disputando a frente autárquica.
4. De qualquer forma, importa também acrescentar, a especificidade do programa 
autárquico do Bloco esteve bem visível e seria muito difícil, mesmo noutras circunstâncias
 políticas, promover coligações em Lisboa (com o negocismo descarado de António Costa) 
e no Porto (com a candidatura confusa e auto-derrotada de Elisa Ferreira).
5. Nada impede, no entanto, que os nossos deputados municipais e membros 
das assembleias de freguesia, uma vez eleitos, participem em convergências de 
esquerda ou assumam mesmo, 
nos casos das Assembleias de freguesia, responsabilidades executivas para
 servirem as populações sem traírem os programas pelos quais foram
 escolhidos e ganharem experiência, enraizamento, envolvimento.
6. O Bloco enganou-se num ponto: as autárquicas são, claramente, o terreno 
preferencial de uma lógica de política despolitizada e de subjugação ao 
exemplo da «obra feita» e aos inefáveis carismas do presidencialismo municipal. 
Ainda assim, nada nosdeverá impedir, juntamente com o funcionamento em
 rede dos nossos eleitos, a sua formação e actualização 
permanentes e a respectiva implantação territorial (incluindo 
a possibilidade, caso a caso avaliada, de assumirem responsabilidades executivas),
 em insistirno desvendamento de modelos de desenvolvimento erráticos, na crítica à
 falta de transparência, à corrupção e ao caciquismo, trazendo a ideologia onde 
ela sempre esteve, ainda que tantas vezes oculta sob o diáfano manto do «interesse 
geral das populações». Mas devemos fazê-lo no concreto, com 
os exemplos locais e ventilando, igualmente,propostas específicas 
de resolução de problemas.
7. Poderia ter sido de outra forma? Poderia. Mas, nesse caso, esqueçam 
as legislativas e virem tudo ao contrário.


João Teixeira Lopes


af






sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Enganador? Não!


Nas últimas semanas, o Expresso publicou duas notícias com imprecisões fundamentais que o Bloco de Esquerda entende por bem rectificar:

 1) Afirmava o Expresso, a 25 de Outubro, numa reportagem sobre o comício do Bloco em Braga, que o partido evitava a visibilidade de Mário Tomé e de João Delgado, duas figuras que foram apagadas da campanha. Estranho engano, pois nesse mesmo comício um dos oradores principais foi o próprio João Delgado, tal como Tomé tinha sido um dos oradores da rentrée do Bloco.

 2) Afirma o Expresso, na última edição, que o facto de José Manuel Pureza não ter sido aprovado por unanimidade como líder parlamentar é o reflexo do mal estar e divisão que a situação teria criado no partido. Estranho engano, pois quem tem legitimidade para eleger o líder parlamentar, que são os deputados, o elegeram por voto secreto com todos os votos favoráveis (excepto a natural abstenção do próprio)

 af

Resto Zero

Agora que parece que começou a assentar alguma poeira eleitoral, será talvez tempo de pensar um pouco, não de fazer balanço, porque este foi feito dia 11 de Outubro e o povo tem sempre razão. Mas em politica, tudo o que parece é! Realmente houve candidaturas que se apresentaram com uma capacidade financeira, que a mim me surpreendeu…a bem da verdade não foi só a mim. È claro que esta capacidade financeira se traduziu em cartazes e toda a parafernália de marketing político que “apreciámos”, vimos, revimos e mentalmente “encaixámos”. Quer se queira quer não queira, conta…”Quantos mais balões tem a festa, maior e melhor é a festa”. Mas a festa chega ao fim e é necessário fazer contas e eu estou mesmo a falar de contas, do “cacau”, daqueles tostões que temos que levar ao mercado para trazer de comer para casa…exactamente, é desse que estou a falar. Em conclusão, a festa acabou, têm que se apresentar contas da festa, para chatear as contas da festa autárquica têm regras, o que será uma chatice… digo eu. Provou-se também que trabalho dá resultado, parabéns portanto a quem daí tirou proventos.

 Assisti na semana pré-eleitoral a uma catrefada de comentários de vários quadrantes políticos em favor “da sua dama”. Assisti inclusive a uma “cacicada”, que julgava já fora de tempo, constatando afinal que é ainda actual. Ou seja, o apoio num jornal local, de um conjunto de empresários ao PSD (podia ser um outro partido qualquer), antigamente isto fazia-se para que todos os que dependiam da folha de ordenado de determinado empresário, soubessem que tinham que votar no candidato do patrão, senão… Quero crer que não foi o caso, penso que foi mesmo e só, o apoio ao Dr. António Santos, profissional das finanças, e por casualidade cabeça de lista do partido mencionado.

 Perguntar-se-ão, mas não fala do Bloco? Claro que falo… O Bloco de Esquerda saiu mais fortalecido, mais combativo, conhecemos, contactámos e conseguimos trazer para o nosso seio, homens e mulheres jovens que serão capazes de dar continuidade ao nosso trabalho. Não tenho vergonha nem pena do tempo…do trabalho e das noites sem dormir, nem sequer das atoardas de alguma comunicação social, perfeitamente consciente que nos estava a prejudicar, mas tudo faz parte da aprendizagem. O BE tem só 10 anos e as autárquicas requerem tempo, lá chegaremos dando sempre a cara, conscientes da integridade das nossas causas e das nossas propostas. Eu pessoalmente estarei atento a promessas feitas à minha frente, cara a cara.

Boa sorte ao executivo camarário e essencialmente que execute!

 PS.(1): Sobre a minha presença em eventos culturais ao mesmo tempo que Álvaro Órfão…francamente… claro que não vamos aos mesmos acontecimentos culturais, pensei que fosse claro para si, se não foi, passa a ser.
 PS.(2): è mesmo uma tristeza a rede eléctrica que nos assiste na Marinha Grande, basta caírem uns pingos e os PT’s “berram”. É uma vergonha e deveria ser demonstrada a quem de direito. Foi privatizada para melhorar, não foi?

 Amândio Fernandes

sábado, 3 de outubro de 2009

Programa de Vieira de Leiria


AUTÁRQUICAS  2009


Vieira De Leiria

       

       Estamos numa fase decisiva da vida Autárquica da nossa Freguesia. A Vieira, neste momento, encontra-se numa encruzilhada quanto ao seu futuro como Freguesia que, ano após ano, tem vindo a perder importância a nível do concelho e da região.
Está na Hora de virar a página.
       Os Candidatos do Bloco de Esquerda, porque acreditam nas potencialidades da Vieira e na sequência do trabalho desenvolvido durante este mandato, elaboraram um programa, que não se conforma com a realidade que nos rodeia e que fomenta o desenvolvimento sustentado da Freguesia.
      Tudo faremos para que a Vieira alcance o patamar de desenvolvimento que deseja e merece. Para o conseguir, contamos com todos vós




A Vieira precisa de uma nova geração:
  UMA GERAÇÃO DE FUTURO!


Candidato à Assembleia de Freguesia   -  Vítor Neves








                   CULTURA, TURISMO e LAZER
·       Comemorar condignamente o dia de elevação da Vieira a Vila (9 de Julho);
·       Construir o novo Parque de Campismo que há muito se espera;
·       Dinamizar o Cine-Actor Álvaro (Vieira) e o Auditório Álvaro de Campos (Praia), promovendo actividades no âmbito do Teatro, Música e Dança;
·       Desporto – Rentabilizar o Polidesportivo da Passagem, construir um Skate Park e apoiar iniciativas relacionadas com os desportos náuticos;
·       Construir um Parque Infantil no Casal D’Anja;
·       Promover a Gastronomia local;
·       Requalificar e dinamizar o Posto de Turismo;
·       Desenvolver esforços para a atribuição da Bandeira Azul à Praia da Vieira;
·       Colocar a Freguesia como ponto-chave da Cultura Avieira.

        CIDADANIA PARTICIPATIVA
·       Promover o Orçamento Participativo;
·       Calendarizar actividades com a intervenção das várias associações /colectividades;·       
 .    Promover condições para aproximar a Junta dos Cidadãos  (p. ex: Maior divulgação das Assembleias de Freguesia e da hora de atendimento do Presidente, Caixa de sugestões electrónica com contactos do Presidente da Junta ou de outros deputados da Assembleia de Freguesia.










       
       INDÚSTRIA / COMÉRCIO
·       Criar uma Incubadora de Empresas (Clusters) na Zona Industrial;
·       Apoiar o Comércio Tradicional de forma a tornar-se mais atractivo e competitivo.

        OBRAS PÚBLICAS
·       Completar a rede de saneamento nos lugares de Passagem, Casal D’Anja e Boco (SIMLIS), bem como noutros lugares que necessitem.
·       Construir uma nova ponte sobre o Rio Lis.

   ACESSIBILIDADES
·       Construir uma Ciclo-via entre Vieira e Praia;
·       Melhorar as estradas, há muito em mau estado;
·       Aumentar a capacidade do Parque de Estacionamento na Freguesia;
·       Criar condições para estacionamento de Auto-Caravanas, que libertará o estacionamento na Avenida Marginal;
·       Eliminar as barreiras arquitectónicas;
·       Aumentar o número de Passadeiras na Avenida Marginal.

       APOIO SOCIAL
·       -Dinamizar políticas de Apoio para Jovens, Idosos e desempregados;
·       -Desenvolver parcerias para a criação de infra-estruturas de Apoio a Idosos;
·      -Promover junto das instituições responsáveis a criação de mais infantários, ATL’s       públicos e estruturas de apoio às famílias.


      SEGURANÇA



·       - Diligenciar junto das Autoridades competentes o reforço da vigilância e policiamento junto das escolas, Centro da Vila e Praia da Vieira (Marginal e Bares) de uma forma visível e preventiva.
     
      AMBIENTE
·                    Defendemos em nome da qualidade de vida, a despoluição o Rio Lis, Já!
·        Aumentar o número de Eco-Pontos e/ou construir Ilhas Ecológicas;
·        Incrementar a utilização de Oleões;
·        Realizar acções de sensibilização para a importância dos 3 Rs (reduzir,        reciclar e reutilizar). 



OS  NOSSOS  CANDIDATOS  SÃO:


Aquilino Ferreira; Natália Nunes; Carlos Rolo; Sandra Gabriel; Fábio Sousa; Sónia Fernandes; Pedro Lameiro; João Mourinho; Cláudia Lavos;  Jorge Pirraça; Nuno Francisco; Marco Carriça;  Tânia Lourenço; Mário Caria; Cristina Neves; RenataLeal; Tiago Rodrigues


                   VOTA  BLOCO DE ESQUERDA 


www.be-marinha-grande.blogspot.com