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![]() 22 juristas que trabalham para a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) denunciaram que trabalham numa situação ilegal, como falsos recibos verdes. O inspector geral do trabalho, Paulo Morgado de Carvalho rejeita a versão dos juristas, nega que os tenha ameaçado e reafirma que estão em situação legal. O Ferve apresenta agora novos dados que confirmam a ilegalidade da situação contratual dos juristas. Em Junho passado, 22 juristas denunciaram falsos recibos verdes na ACT, posteriormente acrescentaram que o Ministério do Trabalho não os recebeu, que o inspector geral do trabalho os ameaçou e que 2.000 processos podem prescrever na ACT. Na passada Quinta feira, Cristina Andrade do Ferve denunciou na TSF "o paradoxo" da promessa inserida no programa eleitoral do PS, quando na própria Autoridade para as Condições do Trabalho a lei está a ser violada. Em resposta, Paulo Morgado de Carvalho negou a ilegalidade da situação contratual dos juristas, argumentando que eles celebraram "de livre e espontânea vontade um contrato de avença". O Ferve considera esta afirmação de Paulo Morgado de Carvalho de "extrema gravidade" e "inaceitável" numa entidade que deve fiscalizar as condições de trabalho, por pressupor que "a ilegalidade não reside em quem propõe uma contratação ilegal, mas sim em quem aceita". Mas o Ferve apresenta agora novos dados que confirmam a ilegalidade da situação contratual dos juristas da ACT: "- Executam funções permanentes e essenciais da ACT, como tal não podem ser prestadores de serviço a recibos verdes; O Ferve conclui que destes dados decorre "clara e inequivocamente" que os juristas "deveriam ter um contrato de trabalho, visto não serem trabalhadores independentes". |
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