12-Mai-2009 | |
A população da Branca, uma freguesia do concelho de Albergaria-a-Velha, está revoltada. É que este pequeno povoado de 31 quilómetros quadrados e 6.500 habitantes está ameaçado de ser o ponto de passagem de nada menos que três autoestradas. "É autoestrada a mais para tão pouca terra", exclamou Miguel Portas, que esteve na freguesia para apoiar a luta da população contra o projectado traçado da A32. Na Branca já passa a A1, o IC2 e vai passar a A29. Mas o que mais revolta a população - e motivou o seu protesto e a sua organização - é o traçado da A32 a nascente do IC2. O mais incrível é que há um traçado alternativo, previsto há 12 anos no PDM, que recebera o OK de um estudo de impacte ambiental mas foi abandonado. "Não é preciso ser grande engenheiro para entender o que estive a ver", disse Miguel Portas, depois de visitar os dois traçados, a convite e guiado pela Comissão de Acompanhamento da Construção da A32. "A questão agora é saber porque os técnicos e responsáveis não vêem o que qualquer um pode ver", questionou o eurodeputado do Bloco, que deixou outra pergunta: "Por que se optou pela escolha mais cara, mais atentatória do ambiente e mais contrária à população?" Miguel Portas comprometeu-se com a apresentação de um projecto de resolução do Bloco na Assembleia da República para suspender imediatamente a construção daquele traçado da A32. Por outro lado, para travar também esse combate em Bruxelas, disse que a segunda candidata da lista do Bloco, Marisa Matias, irá trabalhar, junto com a comissão, para preparar o dossier a apresentar em Bruxelas. Afinal, "não é normal um país como Portugal ter mais quilómetros de autoestrada por hbaitante que a Alemanha", concluiu, muito aplaudido, Miguel Portas, que afirmou: "Esta batalha é para ganhar nos próximos meses". |
quarta-feira, 13 de maio de 2009
MUITAS AUTOESTRADAS PARA POUCA TERRA
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