domingo, 5 de julho de 2009

Verticalidade e honestidade têm que ser “sinónimos” de Politica



“Vemos, ouvimos e lemos”, relatórios e notícias de vários quadrantes, sobre as manifestações de desagrado perante os resultados (?) das últimas eleições Iranianas. Estão a tornar-se em descontentamento e existe um crescendo de violência contra as mulheres e homens que simplesmente estão a emitir a sua opinião. Um facto real… uma grande parte do povo do Irão não concorda com a teocracia imposta pelos seus lideres religiosos. Um dos factos que me impressionaram nos últimos dias: durante um jogo de futebol, 6 jogadores ostentando uma braçadeira verde, símbolo da oposição, foram expulsos e colocaram com esta posição de verticalidade a sua vida em perigo, não tenho qualquer dúvida.

Reuniram-se 28 personagens, economistas dizem, que fizeram de Portugal e dos Portugueses o seu território de caça e também de levantamento do seu património pessoal. Deram o seu parecer e não levaram nada por isso, por enquanto… Dizem agora os senhores que não…que o TGV agora não…que investimentos não agora… Não podemos esquecer que estes elementos (Catroga, Cadilhe, Bessa, Cunha. Campos, etc.) são as mesmas pessoas, que nos últimos anos fizeram este Portugal com mais de 10% de desempregados e com o estado económico, que de tão exaurido, começa a não ter suficientes adjectivos para ser classificado.

Qual é a honestidade politica para darem mais pareceres? Já chega, já fizeram mal suficiente e de forma impune se governaram à custa de nós todos.

Por cá na ponta esquerda da Europa, à beira-mar deste Atlântico, existiram e existem uns arrotos de superioridade ainda mal contida, onde a arrogância se junta com a diarreia verbal, e, se notam elementos da direita, onde Berlusconi continua a fazer parte do imaginário grotesco, dos que gostariam que fosse assim a direita em Portugal.

Por aqui na Marinha Grande, graças ao empenho e luta de muitas/os, destoamos ainda do monocromatismo ditatorial da direita. Continuamos no Bloco de Esquerda a ser a única oposição que está com as pessoas… directamente e em contacto no dia a dia, sabemos o que sofrem com o caciquismo ainda resistente e incrivelmente a acentuar-se.

Sem “Telhados de Vidro”, sem credores de coisa alguma, vamos ser diferentes e realizadores, podem crer.

PS: Acabo de ler a crónica de Clara Ferreira Alves no Expresso. São sábias as palavras e a coerência de pensamento.

amândio fernandes

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